PEDRO SAULO DE SOUZA
( BRASIL - GOIÁS )
Este escritor “polivirtuoso”, nascido na cidade de Pires do Rio no dia 07 de setembro de 1963, filho do funcionário público João de Souza Netto, da costureira Senhorinha Fernandes e possui mais três irmãos.
Desde a tenra idade já destacava nos estudos e nas artes:
música e literatura.
Fez carreiras profissionais como diagramador, bancário, professor de música, músico profissional e empresário.
Atuando atualmente nas atividades do estudio de som, publicidade e instituto de beleza. Anteriormente, em um passado não muito recente, atuaria também com artesão, cantor, ator e grafotécnico, com muitos trabalhos reconhecidos e relevantes.
Como músico profissional tocou em diversos estúdios, bandas de baile (conjuntos musicais) de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Brasília.
Organizou e participou de vários festivais de M.P.B., tendo sido em muitos deles, jurado e examinador. Destes venceu vários, mesmo porque, é portador de um exímio senso apurado e crítico.
E na literatura já presenteou-nos com o excelente e esgotado livro de poesias: “Turnê de Sentidos” (Imprima Gráfica Editores, 2010) e agora novamente brinda-nos com mais uma maravilhosa obra literária, este magnífico livro
“Rádio Social”, cujas poesias e narrativas, são ótimas sacadas de abordagens sociológicas, associadas à boa leitura.
Este autor inspirado, grande conhecedor da literatura brasileira e internacional, que já bebeu da fonte da literatura brasileira e internacional, que já bebeu na fonte dos famosos literatos mundiais, vem agora revelar-nos este seu formidável livro de poesias e narrativas: “Rádio Social”.
Aproveitem!
Brasília- DF, 02 de julho de 1018.
Gustavo Calasans.
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SOUZA, Pedro Saulo de. Rádio Social. Apresentação por Gustavo Calasans. Brasília, DF: Brasília, DF: GiGa print, 2018. 86 p. ISBN: 978-85-910779-0-8. No. 10 889
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
Rádio Social
Pelo rádio inspirou-me a ideia
e aflorou o pragmatismo
de não fraquejar neste altruísmo
com a ideologia ateia.
Mas eu prometo o combinado
de levar doravante esta inanição,
a interação presa ao cadeado
e na mandinga da superstição.
Os credos se multiplicaram
e a ignorância também...
Um dínamo de desgraças
que abarrotam as igrejas.
Se não existisse o mau
o que seria do bem?
É no campo político e da violência
que o Estado tornou-se laico,
se não o fanatismo prosaico
locupletaria a demente ingerência.
O certo mesmo somente a morte
e as leis da selva pela sobrevivência.
Argumento apurativo
A natureza prova a todos os instantes
que sempre é muito sábia
quando faz uma criança nascer.
Embora, como poeta, posso argumentar
que uma pessoa é o elemento
mais ativo dessa mesma natureza,
porque possuímos mente
com muitos raciocínios mágicos
para a criatividade.
As pedras deverão ser
removidas do caminho para se tentar
edificar modelos do espírito.
Teremos de eliminar o que é falso,
digo isso a você como um professor
falando a seu aluno,
com isso extinguimos nossa ignorância
e as nossas inconsequências.
Sorvendo
Existo dormente
sedado por choro,
vegeto irritado
e fecho sorriso...
Face lisa sem graça,
estátua fria sem friso.
Algumas rugas no rosto
jogando damas na praça...
Primaveras vividas
e outonos etílicos,
pro ano eu me aprumo,
mas amanhã eu me vir...
Rádio demagosocial
Todos os jornais publicaram
com holofotes internacionais
que fritavam, criticavam
e por fim davam um sensacionalismo
com banalidades incondicionais...
A verdade foi surrupiada
e agora a sociedade é órfã.
Uma refém ludibriada,
vítima das vítimas com o afã
de bancar todas as faturas...
As igrejas rezam, fazem o que podem.
As instituições fingem e os cidadãos pagam
esta farra que é boa!
A máquina pública agradece
e os parasitas também...
Página publicada em agosto de 2025.
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